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Aichi D1A & Aichi D2A |
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- Avião bombardeiro de voo picado embarcado - Japão (1935) - |
Resumo Histórico | Especificações | Versões & Variantes | Principais Utilizadores | Historial | Galeria | Videos | Profiles | Fontes | |
Descrição | Gerais | ||||||||
Link original: See page for author [Public domain], via Wikimedia Commons
RESUMO HISTÓRICO
O Aichi D1A ou Navy Type 94/96 foi um avião bombardeiro de voo picado desenvolvido em meados da década de 1930 para ser operado a partir de porta-aviões. Tratava-se de um biplano de dois lugares com base no Heinkel He 50 e foi construído pela Aichi para a Marinha Imperial Japonesa. Na altura do ataque a Pearl Harbor já se encontrava desatualizado e era usado com avião de treino. O D1A foi produzido em duas variantes, o D1A1 (Navy Type 94 Carrier Bomber) e o D1A2 (Navy Type 96 Carrier Bomber, por vezes referido como D2A). Entre os aliados era conhecido por "Susie". |
Esquema B&W: Aichi D1A - 3 vistas, Via Air War
ESPECIFICAÇÕES
País de origem | Fabricante |
Japão | Aichi Kokuki KK |
Tipologia de missão / Função | |
Avião bombardeiro de voo picado embarcado | |
Projeto antecedente | Desenvolvido em |
Heinkel He 66 | |
1º voo | Introduzido |
1934 | 1935 |
Período de produção | Aposentado |
1942 | |
Design | Quantidade produzida |
162 aparelhos (D1A1) e 428 aparelhos (D1A2) | |
Custo unitário | |
Período histórico | |
2ª guerra Sino-Japonesa e 2ª Guerra Mundial |
Tripulação | Comprimento | Envergadura | Altura |
D1A1 - 2 D1A2 - 2 |
D1A1 - 9.30 m D1A2 - 9.30 m |
D1A1 - 11.40 m D1A2 - 11.37 m |
D1A1 - 3.41 m D1A2 - 3.45 m |
Superfície alar | Peso vazio | Peso máximo à descolagem | Teto máximo |
D1A1 - 34.7 m2 D1A2 - 34.7 m2 |
D1A1 - 1 516 kg D1A2 - 1 400 kg |
D1A1 - 2 610 kg D1A2 - 2 610 kg |
D1A1 - 6 980 m D1A2 - 6 980 m |
Velocidade Máxima (Vno) | Velocidade de cruzeiro | Autonomia bélica | Autonomia (MTOW) |
D1A1 - 309 km/h D1A2 - 309 km/h |
Km/h | Km | D1A1 - 1 055 km D1A2 - 927 km |
Regime de subida | Carga alar | Potência/Peso | Alongamento |
m/s | Kg/m2 | W/Kg | |
Motorização | |||
D1A1 - 1 motor radial Nakajima Kotobuki 2 Kai 1 de nove cilindros com 560 cvp D1A2 - 1 motor radial Nakajima Hikari 1 de nove cilindros refrigerado a ar com 730cv |
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Hélices | |||
Armamento / Carga bélica | |||
Metralhadoras / Canhões | |||
D1A1 - 2 metralhadoras fixas de tipo 92 de 7.7mm; 1 metralhadora de tipo 92 flexível de 7.7mm D1A2 - 2 metralhadoras fixas para a frente de tipo 92 de 7.7mm; 1 metralhadora de tipo 92 flexível de 7.7mm |
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Foguetes / Misseis / Bombas | |||
D1A1 - 2 bombas de 30 Kg sob as asas e 1 bomba de 250 kg num suporte sob a fuselagem D1A2 - 2 bombas de 30 Kg sob as asas e 1 bomba de 250 kg num suporte sob a fuselagem |
VARIANTES E VERSÕES
Aichi D1A1 |
- Avião bombardeiro de voo picado embarcado - |
O Aichi D1A1 era um biplano monomotor com estrutura em aço e madeira e cobertura de tecido. Tinha dois tripulantes (Piloto e artilheiro/observador). Estava armado com duas metralhadoras fixas de tipo 7.7mm de ataque à frente e uma metralhadora de tipo flexível de 7.7mm, tipo 92, operada pelo artilheiro. Ele podia levar duas bombas de 30 Kg sob as asas e uma de 250 kg num suporte sob a fuselagem. Um total de 162 aparelhos foram construídos com duas motorizações diferentes. 118 com o Nakajima Kotobuki 2 Kai 1 e 44 com o Nakajima Kotobuki 3. Embora tenha sido concebido como bombardeiro de mergulho, por altura do ataque japonês a Pearl Harbor (7 de dezembro de 1941), a maioria já estava desativada embora alguns ainda operassem em unidades de treino. |
Aichi D1A2 / Aichi D2A |
- Avião bombardeiro de voo picado embarcado - |
O Aichi D1A2 (Bombardeiro Type 96) foi projetado em 1935 e teve uma vida operacional um pouco mais longa que o seu antecessor. Estava equipado com um motor radial refrigerado a ar de nove cilindros Nakajima Hikari 1 de 730cv que lhe permitia um aumento de velocidade de 30 Km/h relativamente à versão anterior, mas também melhores tempos de subida. O seu desenho foi também melhorado, nomeadamente na aerodinâmica e no trem de aterragem. O protótipo foi concluído no outono de 1936, tendo entrado de imediato em produção. Produziram-se um total de 428 aparelhos, entre 1936 e 1940, mais do que na versão D1A1. Em 1937 o Aichi D1A2 tornou-se infame e conhecido em todo o mundo depois de ter afundado o U.S.S. Panay no rio Yangtze, em 12 de dezembro desse ano. O Aichi D1A2, tal como o D1A1, por alturas do início do combate no pacífico estava obsoleto. No entanto, alguns ainda foram utilizados para a formação de pilotos e cerca de 68 operaram como suporte de segunda linha até à sua retirada de serviço em 1942. |
PRINCIPAIS UTILIZADORES
País: | Japão |
HISTORIAL
O Aichi D1A, designado entre os aliados por “Susie”, foi um bombardeiro de mergulho, concebido na década de 30 do século passado, para operar a partir de porta-aviões.
Este aparelho foi construído para a Marinha Imperial Japonesa (Imperial Japanese Navy - IJN) em duas versões, o D1A1 (Bombardeiro Type 94) e o D1A2 (Bombardeiro Type 96), também por vezes designado de Aichi D2A. Tanto o D1A1, como o D1A2, foram operados durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e início da Segunda Guerra Mundial. Ao longo das suas carreiras foram utilizados tanto a partir dos porta-aviões Akagi, Kaga e Ryujo, como no 12º, 13º, 14º e 15º Kokutais terrestres.
O aparecimento deste aparelho esteve relacionado com o facto de, muito cedo, a Marinha Imperial japonesa mostrar interesse nos bombardeiros de voo picado pois estes permitiam uma melhor precisão no ataque aos alvos. Assim, emitiu as especificações 6-Shi e 7-Shi para o desenvolvimento de um avião específico para esse tipo de missões. Essas especificações resultam em aviões Nakajima experimentais. No entanto, nenhum dos projetos apresentados se mostrou adequado para o serviço e, em 1933, foi lançada uma nova especificação, a 8-Shi, ainda mais exigente, para a construção de um bombardeiro de mergulho com dois tripulantes. Foi solicitada a produção de projetos novamente à Nakajima, à Aichi e a uma equipa interna da Marinha, a Dai-Ichi Kaigun Koku Gijitusho.
A Nakajima produziu o Nakajima D2N 8-Shi Special Bomber. Este era um avião biplano mas teve mau desempenho no concurso, assim como o bombardeiro Experimental Yokosuka 8-Shi (D2Y1) projetado pela Dai-Ichi Kaigan Koku.
A Aichi, que tinha uma parceria com a Ernst Heinkel Flugzeugwerke já, em 1931, lhes tinha pedido para desenvolverem um bombardeiro de mergulho capaz de transportar 250 kg em bombas e operar com rodas ou flutuadores.
O design do primeiro protótipo projetado pela Ernst Heinkel Flugzeugwerke teve por base o Heinkel He 50, um biplano de estrutura em aço e madeira, revestido a tecido.
O primeiro protótipo estava equipado com flutuadores, dispunha de um motor em linha Junkers L5 de 390 cv e teve a designação de Heinkel He 50 aW. Este aparelho ficou concluído no verão de 1931, mas como o motor se mostrou pouco potente, foi construído um segundo protótipo equipado com um motor radial Siemens Jupiter VI de 490cv. Este aparelho já possuía trem de aterragem em vez de flutuadores e foi designado, inicialmente, por He 50aL tendo sido posteriormente redesignado para Heinkel He 50b.
A Heinkel ainda desenvolveu um terceiro protótipo, que designou por Heinkel He 66, e foi este que esteve base do desenvolvimento do Aichi D1A.
A Aichi, por sua vez, voltou a modificou esse aparelho para torná-lo mais adequado às necessidades japonesas. Isso envolveu a substituição do motor da Siemens por um motor radial refrigerado a ar Nakajima Kotobuki 2 Kai 1 de 560 HP e a produção de um trem de aterragem mais potente capaz de lidar com as violentas aterragens nos porta-aviões. A esse novo aparelho foi dada a designação de Aichi Special Bomber (ou Aichi AB-9) e foi com ele que a Aichi concorreu e foi submetida a testes contra o o Nakajima D2N 8-Shi e o Yokosuka D2Y1, tendo ganho o concurso.
No final de 1934 foi encomendada a produção e o novo avião passou a ter a designação de Aichi D1A1 (Bombardeiro Type 94). Também foi a Aichi que desenvolveu o avião que viria a substituir o D1A, que foi o muito mais conhecido e famoso Aichi D3A Val.
Como curiosidade fica a referência que o Heinkel He 50, do qual o Aichi D1A é original, acabou por ter uma carreira operacional mais longa já que foi usado em missões de bombardeamento noturno até 1944. Esta operacionalidade só não foi mais longa pois as unidades que os operavam ficaram sem combustível e sem peças para os repararem.
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