Sturmpanzerwagen A7V

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RESUMO HISTÓRICO

O A7V foi o único tanque alemão fabricado durante a 1ª Guerra Mundial e foi a tentativa de resposta aos tanques Ingleses e Franceses.

A Alemanha levou muito tempo para perceber o potencial do tanque de guerra e, inicialmente, não mostrou interesse em produzir essa tipologia de veículos blindados. Mas, após o aparecimento dos tanques britânicos, na batalha do Somme, o que causou grande comoção entre os alemães, foi criada uma comissão para projetar e construir um veículo blindado próprio.

O desenvolvimento do A7V deu-se unicamente em 1917, já perto do final do conflito, e somente 100 unidades foram encomendadas. O projeto baseou-se na suspensão e nas lagartas do trator holt, com algumas modificações na suspensão para melhorar a velocidade. No entanto, essas modificações não deram o resultado esperado, devido à enorme estrutura retangular blindada que o chassi necessitava de suportar.

A pequena quantidade de tanques produzidos levou a que na prática o A7V tivesse pouca influência no curso do conflito e estivessem em combate somente entre março e outubro de 1918.

O Projeto e a construção do A7V tiveram a direção de Joseph Vollmer, um dos principais designers de automóveis da Alemanha. Era para pesar cerca de 30 toneladas, ser capaz de atravessar valas/trincheiras até 1,5 metros de largura, ter armamento, incluindo canhões na parte dianteira e traseira, bem como várias metralhadoras e alcançar uma velocidade máxima de pelo menos 12 km/h.

O projeto deu origem a um tanque que tinha 7 metros de comprimento, 3 metros de largura e uma altura de 3 metros. A blindagem consistia em chapas de aço de 20 mm nas laterais, 30 mm na frente e 10 mm na parte superior. No entanto, a blindagem não era de aço endurecido, o que reduzia sua eficácia já que na prática somente oferecia proteção contra tiros de metralhadoras e espingardas, mas não contra disparos de calibre maior. No entanto, mesmo assim, possuía uma blindagem superior aos seus rivais Ingleses e Franceses.

A sua tripulação padrão consistia normalmente em 18 elementos. 1 oficial comandante (Tenente), 1 mecânico e a restante equipa era constituída por soldados de infantaria (seis artilheiros, seis municiadores, dois artilheiros principais e respetivos municiadores).

O A7V estava equipado com 6 metralhadoras MG08 de 7.92 mm e um canhão frontal de 5.7 cm QF 6 de origem Russa.

Os alemães optaram por um carro de combate com grande poder de fogo, ao contrário dos britânicos, que se haviam decidido por um veículo mais manobrável.

A motorização era assegurada por dois motores a gasolina Daimler de 4 cilindros montados centralmente, fornecendo 75 kW (101 hp) cada; O A7V carregava 500 litros de combustível e atingia a velocidade máxima de cerca de 15 quilómetros por hora (9.3 mph) em estradas e 5 quilómetros por hora (3.1 mph) em todo-o-terreno, com uma autonomia de 40 quilómetros.

Apesar das 100 unidades encomendadas, somente foram produzidos cerca de 20 tanques equipados com armamentos e cerca de mais 30 unidades (sem armamento) especialmente concebidas para o transporte de militares e equipamentos, conhecida como Uberlandwagen.

O A7V só participou em dois combates entre tanques na 1ª Guerra Mundial. 24 de abril de 1918 fica para a história como a data em que ocorreu a primeira batalha de tanques. Essa deu-se entre 3 Mark IV aliados e 1 A7V alemão na Segunda Batalha de Villers-Bretonneux. A batalha entre eles terminou com um empate.

No mesmo dia, um A7V entrou em confronto com 7 carros Whippet. O carro alemão destruiu 1 dos Whippet e danificou seriamente outros 3 o que levou à retirada dos restantes.

Depois da guerra, alguns desses carros foram usados nas guerras civis, entre guerras da Alemanha, e outros foram utilizados pelo recém-criado exército polaco.

VARIANTES E VERSÕES

RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Texto justificado

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Carros de Combate Blindados - Editorial Estampa

 Última atualização da página: 20/04/2019