Medium Tank Mk A (Whippet)

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RESUMO HISTÓRICO

O Medium Tank Mk A (também por vezes designado de Whippet Mk A ou Medium Mark A Whippet) foi um tanque britânico desenvolvido durante a 1ª Guerra Mundial. Foi concebido por Willian Tritton e ficou conhecido pela alcunha de Whippet.

A guerra de trincheiras na frente ocidental tinha chegado a um impasse. O comando aliado acreditava que a combinação desta nova máquina de guerra com os tanques pesados Tank Mark I, II, III, IV ou V permitiria ganhar vantagem sobre o inimigo e progredir assim no terreno.

Para isso Medium Tank Mk A foi idealizado não para ultrapassar obstáculos e transpor trincheiras, mas para explorar as fragilidades das linhas inimigas causadas pelos carros de combate mais pesados e realizar incursões profundas atrás das linhas e provocar a devastação e caos na retaguarda alemã.

O protótipo utilizava os mesmos motores dos autocarros londrinos e ficou pronto em fevereiro de 1917, mas, só nos finais desse ano, saíram das linhas de montagem os primeiros modelos produzidos em série.

No desenvolvimento desta máquina de guerra foi privilegiada a velocidade e a manobrabilidade. Contudo, embora apresentasse em muitos aspetos um avanço tecnológico em relação a seus conterrâneos então utlizados, tinha no sistema de direção um dos seus principais problemas. O conceito teórico em que assentava era brilhante e permitiria que um único condutor controlasse gradualmente a velocidade utilizando os aceleradores de ambos os motores, cada um impulsionando uma esteira, mas, na prática, tal sistema era demasiado complexo, mesmo para pilotos experientes. No calor da batalha e sob o ruído ensurdecedor dos motores, não era raro o uso inconsciente da força bruta, o que acabava por emperrar um ou ambos os motores. Somado a isto, em meados de 1918, o sistema de esteiras sem folgas, usado nos tanques britânicos, já era considerado ultrapassado. Estas máquinas estavam longe de serem a "perfeição" difundida pelas notícias dos jornais e da propaganda de guerra britânica da época.

O Whippet entrou em ação em março de 1918 e foi inicialmente utilizado para colmatar falhas de linha. Talvez devido ao seu número limitado obteve um sucesso relativo. O seu valor só ficou realmente provado quando começou a realizar contra-ataques atrás das linhas inimigas. No entanto, a total operacionalidade nunca chegou a acontecer. Um dos exemplos mais flagrantes é o da torre fixa com 4 metralhadoras em que a teoria raramente foi colocada em prática. Na maioria das vezes, as metralhadoras laterais eram simplesmente removidas e, quando era necessário fazer fogo lateral, a metralhadora da popa era retirada e colocada na abertura lateral onde estivesse a ser necessária. Esta operação demorava um tempo crucial e colocava em causa a operacionalidade do tanque.

Assim, sua produção ficou restrita aos 200 modelos iniciais, tendo, tal como muitos outros modelos britânicos, sido preterido na utilização em massa pelo exército britânico, pelo modelo Mark IV (a derivação bem sucedida do anteriormente citado Mark I).

Apesar disso e da desatualização em relação a modelos menos imponentes visualmente, mas mais eficientes para a época e tipo de conflito, como o Renault FT-17, embora de maneira limitada, os modelos Whippet sobreviventes continuaram a ser utilizados junto aos outros modelos mais ágeis e modernos, até porque os alemães, além de possuírem uma quantidade mínima de tanques em comparação com os milhares de tanques aliados, não se tinham preocupado grandemente em desenvolver táticas ou armamentos específicos antitanques, o que permitiu que o Whippet continuasse a atuar com relativa impunidade.

Depois da guerra, o Mk A, esteve ao serviço na Irlanda e alguns exemplares foram exportados para o Japão nos anos 20.

VARIANTES E VERSÕES

PROFILES

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Sites e Blogs
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Bibliografia
Model military international - Issue 117 - 01/2016

 Última atualização da página: 28/09/2018