Sd.Kfz 250 Leichter Schutzenpanzerwagen

Bundesarchiv, Bild 101I-236-1036-31 / Falk / CC-BY-SA 3.0 [CC BY-SA 3.0 de], via Wikimedia Commons

RESUMO HISTÓRICO

O Sd.Kfz 250 foi construído na sequência de um pedido, em meados dos anos 30, de uma pequena viatura de tração mista, de uma tonelada, para realizar, sobretudo, missões de auxilio e apoio à infantaria e a outras unidades de divisões Panzer que acompanhavam as forças blindadas que realizavam a ofensiva.

O primeiro exemplar surgiu em 1939 e entrou em ação, pela primeira vez, em maio de 1940, na invasão da Francesa. Aí teve um bom desempenho, mas não fosse a invasão da União Soviética, iniciada em 22 de junho de 1941, pelas Potências do Eixo, talvez não tivesse alcançado a fama e notoriedade que veio a ter. Nas anteriores campanhas, a vertente todo-o-terreno era importante, no entanto, mesmo com condições atmosféricas adversas, as forças militares podiam continuar em movimento já que de um modo geral havia relativamente muitas estradas e em boas condições. Na União Soviética a situação era diferente, as estradas eram poucas e geralmente estavam em muito mau estado, já que a maioria era em terra e não possuíam qualquer tipo de pavimento.

A situação piorava sobretudo quando começavam as chuvas, com os nevões do inverno e com os degelos da primavera, já que as estradas se transformavam em autênticos lamaçais. Os veículos sobre rodas sistematicamente ficavam atolados e tinham que ser desenterrados/desatolados pelas tropas em movimento, o que provocava um desgaste acrescido, ou rebocados por veículos sobre lagartas que operavam relativamente bem sobre essas condições, mas que aumentava o desgaste dos mesmos. Associado a isso, as baixas entre as tropas dos batalhões de reconhecimento, maioritariamente realizadas em mota, estavam a ser muito elevadas e houve a necessidade de arranjar uma alternativa mais segura. Assim, após o primeiro inverso russo, os veículos blindados alemães de reconhecimento foram alvo de uma profunda reorganização e ganharam um papel de maior relevo na guerra.

Alguns dos veículos que tentaram dar resposta aos problemas referidos anteriormente foram os Sd.Kfz 250 Leichter Schutzenpanzerwagen e os Sd.Kfz 251 Mittlerer Schutzenpanzerwagen, ambos já em produção e com provas dadas em combate.

O Sd.Kfz 250 foi produzido pela empresa Demag, que já tinha vasta experiência com semilagartas uma vez que já anteriormente tinha produzido o Sd.Kfz 10. Aliás, o Sd.Kfz 250 foi construído sobre o chassi D7 do Sd.Kfz 10 e utilizou muitos dos seus componentes técnicos.

O Sd.Kfz 250 tinha um peso de 6600 Kg e estava equipado com um motor a gasolina Maybach HL 42 TRKM de 6 cilindros e com 100 cv, que lhe proporcionava uma velocidade máxima, em estrada, de 75 km/h, embora os condutores fossem instruídos a não ultrapassar os 60 Km/h. As esteiras apoiavam as rodas na mudança de direção e eram revestidas a borracha como forma de diminuir o ruido e aumentar o conforto. O habitáculo de combate dispunha de uma blindagem que ia até aos 12 mm, no entanto, tal como os seus congéneres americanos, como por exemplo o semilagarta M2 ou M3, a blindagem não fornecia grande proteção, mas era o compromisso possível entre diferentes variáveis.

Nas missões de reconhecimento, um fator de que este veículo beneficiava era a sua pequena altura (1.68 metros), já que assim poderia facilmente fazer uso de pequenos abrigos ou sulcos naturais do próprio terreno.

A produção continuou até 1944, tendo os modelos mais tardios carroçarias bastante diferentes comparativamente aos modelos iniciais. São duas as razões para tal. Por um lado, os primeiros modelos tinham um conceito bastante mais dispendioso e requeriam maior quantidade de matéria-prima para serem produzidos já que dispunham de uma configuração com placas bastante angulosas, chegando estas a ter ângulos de 45 graus, para permitirem o ricochete de balas e fragmentos explosivos. Já os últimos eram muito mais planos, o que facilitava o seu fabrico e poupava o consumo de tanta matéria-prima. A segunda razão estava relacionada com a especificidade das funções para que determinada versão foi construída, já que, devido ao êxito que este veículo granjeou, o seu chassis serviu de base para a construção de 12 versões diferentes, muitas delas nada relacionadas com reconhecimento ou transporte de tropas. Permaneceu ao serviço até ao final da guerra, mostrando ser uma viatura de tração mista fiável e popular.

Sd.Kfz 250/1 Leichter Schutzenpanzerwagen (Versão base / Transporte de tropas)

Sd.Kfz 250/2 Fernsprechwagen (Veículo de telefones)

Sd.Kfz 250/3 Funkwagen (Veículo de rádio)

Sd.Kfz 250/4 Luftschutzwagen (Veículo de apoio aéreo)

Sd.Kfz 250/5 Beobachtungswagen (Veículo de observação de artilharia)

Sd.Kfz 250/6 Mutinionswagen (Veículo de transporte de munições e mantimentos)

Sd.Kfz 250/7 80 mm Granatenwerferwagen (Rebocador/trator do morteiro de 80 mm)

Sd.Kfz 250/8 75 mm L / 25 para SPW (Rebocador/trator do Obus L/24 de 75 mm)

Sd.Kfz 250/9 Panzerspähwagen (Veículo blindado de reconhecimento)

Sd.Kfz 250/10 37 mm PaK auf Ie SPW (Canhão antitanque de 37 mm)

Sd.Kfz 250/11 sPzB 41 auf Ie SPW (Panzerbuchse de 28 mm)

Sd.Kfz 250/12 Ie Messtrupp Panzerwagen (Veículo blindado de pelotão topográfico)

VARIANTES E VERSÕES

RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Esta versão foi usada para duas situações distintas. Por um lado, podia servir para instalação de linhas telefónicas de campanha e por outro, ser equipado com uma central telefónica e ser usado para comunicações.

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RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Esta versão foi usada pelos controladores de ataque ao solo da Luftwaffe. Para isso foram equipados com equipamento de rádio sincronizado na rede de frequência da aviação alemã e orientavam-na nos ataques/bombardeamentos que era necessário realizar.

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RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Esta versão foi desenvolvida especialmente para o apoio à artilharia. Para isso estavam equipados com uma mesa para cálculos de artilharia e dispositivos ópticos de grande precisão para observar a queda dos projeteis, os quais eram orientados por instruções dadas através dos rádios existentes nos Sd.Kfz 250/5 e que trabalhavam na mesma frequência que os da artilharia.

Frequentemente este veículos operavam com os Sd.Kfz 250/12 a fim de obterem melhor eficácia.

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RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Esta foi uma versão em que se instalou na cúpula de um Sd.Kfz 250 uma torre idêntica à do Sd.Kfz 222 com seu respetivo armamento. Esta conjugação só permitia que o veículo fosse operado por 3 tripulantes.

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RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Resumo 

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RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Este veículo operava frequentemente com o Sd.Kfz 250/5 pois juntos contribuíam para uma maior eficácia aos ataques da artilharia.

Estes veículos estavam equipados com níveis, varas e marcadores necessários para estabelecer a posição exata tanto das suas baterias, como dos alvos inimigos.

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INFORMAÇÃO ADICIONAL

Sites e Blogs
Wikipedia - Eng	Guerra Abierta
Bibliografia
Carros de Combate Blindados - Editorial Estampa

 Última atualização da página: 25/06/2018