M7 Priest

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	M7 Priest

RESUMO HISTÓRICO

O 105 mm Howitzer Motor Carriage M7 foi um veículo de artilharia autopropulsado produzido pelos Estados Unidos da América, durante a 2ª Guerra Mundial, que o redesignou, mais tarde, como 105 mm Self Propelled Gun. No entanto, este famoso veículo é mais frequentemente conhecido por M7 Priest ou, simplesmente, Priest (Padre). Esta “alcunha” foi-lhe atribuída pelas guarnições britânicas por causa de sua torre de metralhadora dianteira em formato de púlpito.

O M7 foi desenvolvido a partir da experiência dos norte-americanos com obuseiros montados sobre veículos semilagartas como o  T19 Howitzer Motor Carriage (HMC). Essas experiências vieram a demonstrar que o novo veículo teria que ser totalmente blindado e montado sobre um chassis integral de lagartas por forma a melhor acompanhar e apoiar os veículos blindados em progressão por território inimigo. Assim, foi selecionado um chassi convencional de um tanque M3 Lee, sobre o qual se montou uma plataforma a fim de se acoplar um canhão americano padrão M1A2 de 105 mm. A este primeiro projeto deu-se o nome de T32.

O T32 foi amplamente testado, tendo sido considerado apto para o serviço em fevereiro de 1942. A produção, já como 105 mm Howitzer Motor Carriage M7, foi iniciada em abril desse mesmo ano.

O resultado final foi uma arma de artilharia relativamente bem protegida, com uma velocidade considerável tendo em conta o peso global do conjunto, com boa mobilidade em todo-o-terreno e bom poder de fogo. O M7 era ainda capaz de atacar inimigos diretamente uma vez que dispunha de uma metralhadora Browning instalada sobre uma estrutura especial que mais tarde estaria na origem da “alcunha” que o imortalizou.

O M7 entrou em combate pela primeira vez em 1942, no norte de Africa, naquela que ficou conhecida como segunda Batalha de El-Alamein. Aí, foi operado pelos britânicos que gostaram tanto do veículo que encomendaram um grande número de unidades a serem fornecidas por meio do Lend-Lease (empréstimo cedido pelos Estados Unidos aos Aliados europeus). No entanto, como os britânicos não dispunham de nenhum obus similar ao que equipava o M7, também tiveram que adquirir as munições aos Estados Unidos da América, o que colocava sérios problemas logísticos.

Em meados de 1943, os M3 Lee começaram a ser substituídos pelos M4 Sherman e assim, os M7 produzidos a partir dessa altura sofreram um desenvolvimento a fim de poderem usar o chassi do M4. No entanto, os dias de produção massiva dos M7 estavam a chegar ao fim porque, por um lado, os americanos começaram a desenvolver substitutos mais capazes como o M37 HMC e, por outro lado, os britânicos, principais importadores do M7, estavam a virar-se mais para os Sexton canadianos uma vez que estes estavam equipados com o canhão-padrão britânico de 25 libras não necessitando assim de adquirir munições pelo sistema de Lend-Lease aos americanos.

No entanto, o M7 foi um dos canhões motorizados mais utilizados pelos americanos, britânicos e canadianos durante a 2ª Guerra Mundial e participou na invasão do território alemão, em 1945. Após o términus da guerra continuou a operar como veículo de artilharia autopropulsado. Contudo, muitos M7 foram convertidos em veículos blindados de transporte de pessoal que se designaram "Kangaroo". 

VARIANTES E VERSÕES

RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO

Esta foi a versão mais amplamente produzida.

PROFILES

INFORMAÇÃO ADICIONAL

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Bibliografia
Carros de Combate Blindados - Editorial Estampa	Model Military International - Issue 04 - 08/2006	Model Military International - Issue 60 - 04/2011

 Última atualização da página: 25/08/2018