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M4 Sherman |
- Tanque médio - E.U.A. (1942) - |
By Joost J. Bakker (M4 Sherman tank) [CC BY 2.0 ], via Wikimedia Commons
País de origem | Fabricante |
Estados Unidos da América | American Locomotive Company, Baldwin Locomotive Works, Detroit Tank Arsenal, Federal Machine and Welder Company, Fisher Tank Arsenal, Ford Motor Company, Lima Locomotive Works, Pacific Car and Foundry Company, Pressed Steel Car Company, Pullman-Standard Car Company |
Produção total | Serviço |
50 000 veículos | |
Período Histórico | Principais utilizadores |
2ª Guerra Mundial Guerra Civil Grega Guerras Israelo-árabes Guerra da Coreia Crise do canal de Suez Guerras Indo-Paquistanesas |
Estados Unidos da América, Inglaterra, Canadá, União Soviética, França. Brasil, Israel, Portugal, Brasil |
RESUMO HISTÓRICO
O M4 Sherman foi desenvolvido e construído nos Estados Unidos da América e foi o principal tanque usado pelas forças aliadas durante a 2ª Guerra Mundial. Nesse conflito tanto foi utilizado pelas tropas dos Estados Unidos, como pelos seus aliados que o adquiriram em grandes quantidades através do Lend-Lease.
O tanque M4 Sherman foi projetado para substituir o M3 Lee, o qual padecia de uma silhueta exageradamente alta, em virtude de ter uma torreta armada com um canhão de 37 mm e, também, do seu canhão principal de 75mm (fixo e projetado lateralmente no "chassis") ter uma utilidade tática limitada, nomeadamente não poder rodar a 360º. O Departamento de Armamento do Exército dos Estados Unidos já tinha um design preciso do tanque em 1940, mas o desenvolvimento do M4 teve de aguardar que o M3 estivesse em produção - só então o protótipo do M4 foi desenvolvido mais profundamente.
Em abril de 1941, o Exército Americano escolheu um design - denominado T6 - que combinava o canhão de 75 mm que equipava o M3 Lee, aplicado a uma torre moderna com uma versão modificada do casco do referido M3 Lee. A fiabilidade do M4 foi potenciada pela utilização de designs de comprovada eficácia que já tinham sido testados em carros anteriores, nomeadamente, na motorização, na suspensão e nas lagartas propriamente ditas.
O objetivo era criar um carro que fosse capaz de derrotar qualquer tanque usado pelos exércitos do eixo.
Sem contar com as centenas de veículos construídos para funções específicas, mas tendo por base o Sherman, foram construídas mais de 50000 unidades a um ritmo de 2000 tanques por mês. Para conseguir essa produção ele foi construído em 11 diferentes fábricas americanas.
O M4 Sherman deve o seu nome ao facto de os ingleses terem a tradição de batizar os tanques Americanos com nomes de generais famosos, neste caso os ingleses chamavam ao M4, General Sherman. O nome britânico tornou-se popular nos Estados Unidos e os dois nomes foram combinados sobre a forma de M4 Sherman. Por vezes os britânicos também se referiam ao M4 por Little Furnace (Pequena fornalha).
O Sherman marcou a viragem da guerra para os Aliados. Era um verdadeiro "cavalo de batalha" e, apesar das suas deficiências, foi produzido em tal quantidade que conseguia contrabalançar a sua inferioridade face à maioria dos modernos tanques alemães pois, na realidade, o Sherman nunca foi um tanque que se destacasse na luta contra as forças nazis. A sua blindagem era deficiente e ele chegou a ser conhecido pelos americanos como "Ronson", uma famosa marca de isqueiros, pela sua característica capacidade de explodir ou se incendiar com facilidade. As versões posteriores utilizaram um compartimento de armazenamento mais seguro das munições - "wet ou molhado" que consistia numa "câmara de água" envolvendo o compartimento das munições para evitar explosões.
Os americanos chegaram a considerar que necessitavam de 15 Sherman para derrotar um só tanque Panther ou Tiger alemão, equipados tanto com uma blindagem superior como com um poderoso canhão de 88mm, superior aos normalmente de 75 mm que equipavam os Shermans.
Uma vantagem reconhecida ao Sherman era a sua mecânica fiável e de fácil manutenção.
Já no teatro do Pacífico, o Sherman mostrou-se muito superior à grande maioria dos tanques japoneses.
O Sherman teve sete denominações principais de variantes durante a sua produção: M4, M4A1, M4A2, M4A3, M4A4, M4A5 e M4A6. Estas denominações não indicam necessariamente um desenvolvimento linear: por exemplo, A4 não indica propriamente uma evolução do A3. Estas denominações indicaram variações de padrões de produção. De facto, os Sherman foram muitas vezes fabricados simultaneamente em locais diferentes. Os subtipos diferiam sobretudo pelas motorizações, embora o M4A1 diferisse do M4 pelo seu casco em peça única fundida e não pelo motor utilizado.
O Gabinete de Projetos do Exército dos Estados Unidos planeou a substituição do Sherman com celeridade, nomeadamente no tanque médio T20 (o qual culminaria no M47 Patton) mas foi decidido, para minimizar os problemas de produção, incorporar elementos de outros projetos mais evoluídos no Sherman. De facto, os modelos posteriores M4A1, M4A2 e M4A3 receberam a torre T23, com uma peça de 76 mm de alta-velocidade M1, o que reduziu o número de munição HE e de fumo, bem como aumentou o número de projéteis antitanque. Mais tarde, o M42 e o M4A3 foram produzidos com uma Howitzer de 105 mm numa torre modificada. A produção standard de Shermans 76 mm (um M4A1) iniciou-se em janeiro de 1944 e, a partir de 1944, os Shermans foram produzidos armados com peças de 105 mm.
Em junho-julho de 1944, o Exército Americano aceitou uma produção limitada de 254 M4A3E2 Shermans "Jumbo", dispondo de uma blindagem muito espessa, com a peça de 75 mm colocada numa torre T-23, mais pesada, com o fim de assalto a fortificações.
Quer as forças Americanas quer as Britânicas desenvolveram um grande número de dispositivos especiais adaptados ao Sherman. Muitos ficaram experimentais, mas os operacionais incluíram o tipo Dozer (lâmina de bulldozer aplicada), Duplex Drive (com flutuadores e duas hélices que lhe davam capacidade anfíbia), Lança-Chamas R3 para os Shermans "Zippo", Lança-foguetes T-34 "Calliope" de 60 tubos para a versão lança-foguetes do Sherman. Muitas variantes Britânicas foram desenvolvidas pelo célebre general Percy Hobbart: os "brinquedos de Hobart".
Finda a 2ª Guerra Mundial, os Shermans continuaram no ativo e serviram na Guerra da Coreia e nas guerras Israelo-árabes, entre outros conflitos.
VARIANTES E VERSÕES
M4A1 |
- Tanque médio - |
Alçado Lateral | ||
Alçado Superior | Alçado Frontal | Alçado Inferior |
Guarnição | Comprimento | Largura | Altura |
m | m | m | |
Peso | Velocidade máxima (Estrada) | Velocidade máxima (Campo) | Capacidade de combustível / Autonomia |
Kg | km/h | km/h | Litros / Km |
Blindagem | Passagem a vau | Obstáculos verticais | Trincheiras |
mm | m | m | m |
Motorização | |||
Armamento | |||
Principal: | |||
Secundário/Proteção: |
RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO
O Sherman M4A1 (Sherman II) era um carro de combate médio produzido pela Detroit Tank Factory para os exércitos aliados. Era um veículo de configuração clássica, com motor na retaguarda, posto de condução dianteiro e câmara de combate ao cento. Distinguia-se dos anteriores Shermans sobretudo por ter um perfil arredondado, fruto de ser fundido numa só peça.
O Sherman M4A1 foi entregue aos britânicos no verão de 1942 e teve o seu baptismo de fogo na batalha de El Alamein em outubro desse mesmo ano. Era um carro bastante apreciado pelas tripulações britânicas, pois era superior a qualquer um dos outros tanques até então utilizados por essa força militar, incluindo o M3 Lee/Grant, pois para além de outras vantagens, possuía uma torre armada com uma peça de 75 mm que podia girar 360 graus.
Este tanque também foi fornecido ao exército Russo que apreciava sobretudo a sua fiabilidade mecânica e a facilidade de reparação e manutenção, embora o canhão de 75 mm fosse considerado fraco por eles. Na verdade, este era ineficaz contra as poderosas blindagens dos tanques alemães e mesmo com as alterações introduzidas e substituição da peça principal por uma peça de 76.2 mm, continuou a não conseguir fazer frente às cada vez melhores blindagens alemãs.
O Sherman, na realidade, nunca conseguiu superar os tanques alemães e quando isso efetivamente foi admitido, optou-se por esperar pelo novo carro de combate, o M-26, do que continuar a atualizar e melhorar um carro que parecia não ter grande futuro. Mas a ser assim, porque é que o Sherman teve tanto sucesso? Talvez porque conseguia ser entregue em grandes quantidades, era relativamente barato, mas de mecânica e manutenção simples.
PROFILES
M4A3 |
- Tanque médio - |
Alçado Lateral | ||
Alçado Superior | Alçado Frontal | Alçado Inferior |
Guarnição | Comprimento | Largura | Altura |
m | m | m | |
Peso | Velocidade máxima (Estrada) | Velocidade máxima (Campo) | Capacidade de combustível / Autonomia |
Kg | km/h | km/h | Litros / Km |
Blindagem | Passagem a vau | Obstáculos verticais | Trincheiras |
mm | m | m | m |
Motorização | |||
Armamento | |||
Principal: | |||
Secundário/Proteção: |
RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO
O M4A3 foi a primeira variante a ser produzida com a suspensão HVSS (suspensão horizontal), com lagartas mais largas para uma melhor distribuição de peso. A condução suave da variante HVSS (M4A3E8) foi por isso alcunhada de "easy eight".
PROFILES
M4A4 |
- Tanque médio - |
Alçado Lateral | ||
Alçado Superior | Alçado Frontal | Alçado Inferior |
Guarnição | Comprimento | Largura | Altura |
m | m | m | |
Peso | Velocidade máxima (Estrada) | Velocidade máxima (Campo) | Capacidade de combustível / Autonomia |
Kg | km/h | km/h | Litros / Km |
Blindagem | Passagem a vau | Obstáculos verticais | Trincheiras |
mm | m | m | m |
Motorização | |||
Armamento | |||
Principal: | |||
Secundário/Proteção: |
RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO
O M4A4 tinha um motor maior, o que exigiu uma suspensão mais elaborada, um casco mais longo e lagartas mais compridas e com mais blocos.
PROFILES
M4A5 |
- Tanque médio - |
Alçado Lateral | ||
Alçado Superior | Alçado Frontal | Alçado Inferior |
Guarnição | Comprimento | Largura | Altura |
m | m | m | |
Peso | Velocidade máxima (Estrada) | Velocidade máxima (Campo) | Capacidade de combustível / Autonomia |
Kg | km/h | km/h | Litros / Km |
Blindagem | Passagem a vau | Obstáculos verticais | Trincheiras |
mm | m | m | m |
Motorização | |||
Armamento | |||
Principal: | |||
Secundário/Proteção: |
RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO
O M4A5 era a denominação dos Sherman produzidos no Canadá.
PROFILES
M4A6 |
- Tanque médio - |
Alçado Lateral | ||
Alçado Superior | Alçado Frontal | Alçado Inferior |
Guarnição | Comprimento | Largura | Altura |
m | m | m | |
Peso | Velocidade máxima (Estrada) | Velocidade máxima (Campo) | Capacidade de combustível / Autonomia |
Kg | km/h | km/h | Litros / Km |
Blindagem | Passagem a vau | Obstáculos verticais | Trincheiras |
mm | m | m | m |
Motorização | |||
Armamento | |||
Principal: | |||
Secundário/Proteção: |
RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO
O M4A6 dispunha de um "chassis" mais alongado e foram produzidos menos de uma centena.
PROFILES
INFORMAÇÃO ADICIONAL
Sites e Blogs | |||
Wikipedia - Pt | Wikipedia - Eng | ||
Bibliografia | |||
Carros de Combate Blindados - Editorial Estampa | Airfix Model World - Issue 72 - 11/2016 | Model Military International - Issue 08 - 12/2006 | Model Military International - Issue 19 - 11/2007 |
Model Military International - Issue 48 - 04/2010 | Model Military International - Issue 58 - 02/2011 | Model Military International - Issue 119 - 03/2016 |