SITE DEDICADO AO MUNDO DO MODELISMO ESTÁTICO & MILITARIA E EM CONSTANTE ATUALIZAÇÃO, POR ISSO NÃO DEIXE DE IR APARECENDO | ||
ULTIMA ATUALIZAÇÃO DO SITE: 06/10/2024 |
M5 Half-track / Semilagarta M5 |
- Veículo blindado para usos gerais - E.U.A. (1942) - |
By Dirkmansholt [CC BY-SA 3.0], from Wikimedia Commons
País de origem | Fabricante |
E.U.A. | International Harvester Company |
Produção total | Produção |
7 484 veículos | 1942-1943 |
Período Histórico | Principais utilizadores |
2ª Guerra Mundial; Guerra Civil Chinesa; Guerra da Coreia; Guerra do Vietnam; Crise do Suez; guerras israelo-árabes, entre outras. |
RESUMO HISTÓRICO
Os semilagartas M2, M3, M5 e M9 foram alguns dos principais veículos de tração mista utilizados pelos EUA durante a 2ª Guerra Mundial sendo que todos eles têm uma história de desenvolvimento comum.
Essa história remonta a 1925, quando o exército dos Estados Unidos adquiriu dois veículos de origem francesa, Citroen-Kégresse, para serem avaliados pelo US Ordnance Department que procurava por um lado um veículo para substituir os tradicionais veículos blindados de reconhecimento, sobre rodas, que em terreno macio ou molhado pela chuva, tendiam a atolar devido ao seu próprio peso e, por outro lado, dar maior mobilidade e mecanização ao seu exército.
Em 1931 é adquirido um terceiro semilagarta francês, Citroen-Kégresse P17, e é com este exemplar que são realizados verdadeiramente os testes, cujos resultados bastante positivos estarão na génese do desenvolvimento dos futuros semilagartas americanos.
Em 1933 surge aquele que muito possivelmente pode ser considerado como o primeiro semilagarta blindado americano, o Half-track Truck T1, do qual se entregaram 24 unidades ao exército americano a fim de serem testados.
O fabrico deste tipo de veículo parecia mostrar muito potencial para as empresas e, em 1934, a Linn apresentou o seu protótipo de semilagarta que designou de T4. Em 1936, também a Marmon-Herrington apresentou o seu protótipo que designou de T9. A White Motor Company começou a trabalhar em 1938 no desenvolvimento de um semilagarta e foi em 1939, quando essa empresa apresentou o seu protótipo designado T7, que os semilagartas americanos deram um salto qualitativo apesar de o protótipo apresentado não ter correspondido completamente às expetativas já que apresentava uma potência demasiado baixa que comprometia o bom desempenho geral.
O protótipo de semilagarta T7 em traços gerais unia a parte do trem traseiro de um semilagarta T9 à mecânica do Scout Car M3A1 (M3 Scout Car). A fim de melhorar o protótipo, o desenvolvimento desta nova viatura continuou, sobretudo a nível da motorização e deu origem a uma nova versão designada Half-track, Scout Car T14. Este apareceu em 1939 e coincidiu com a emissão de diretivas por parte do Exército dos EUA para prover às suas unidades de artilharia um rebocador/trator a fim de lhes proporcionar maior mobilidade. Resposta essa que poderia ser dada por este novo veículo, como se veio a verificar mais tarde…
Apesar de uma concorrência feroz, a empresa White Motor Company, muito possivelmente devido ao facto de basear o seu projeto numa plataforma e chassi já existente e largamente validado em serviço, acabou por ganhar o concurso e a produção em série foi autorizada a partir de finais de 1940. No entanto, como o fornecimento dos veículos era urgente também as empresas Autocar Company e Diamond T Motor Car Company participaram nesse processo.
O fabrico em série centrou-se na produção de dois veículos padronizados com funções distintas. Por um lado, um foi destinado ao reboque/trator de artilharia de pequeno e médio calibre, nomeadamente o obus de 105 mm, que se designou M2, e outro para o transporte de tropas que se designou M3.
O M2 tinha uma caixa mais curta, não possuia porta traseira e podia transportar até 10 soldados. As primeiras unidades começaram a ser entregues no início de 1941, sendo distribuídos a quase todas as unidades de artilharia do exercito amercano. Também foram desenvolvidas versões especificas para o transporte de munições para essas unidades. O M2 também foi utilizado provisóriamente como veículo de reconhecimento blindado até que veículos mais especializados para esses tipo de missões, como os M20 e os M8 Greyhound, entrassem ao serviço.
O M3 tinha uma caixa 22 cm mais comprida, possuia uma escotilha traseira e podia transportar até 13 soldados.
Tanto os M2 como os M3, independentemente da empresa que os fabricou, eram equipados com um motor White 160 AX de 6 cilindos de 147 cv, uma transmissão Spicer e uma ponte traseira Timken.
Na prática, com o desenrolar da guerra desapareceu a distinção entre as funções dos dois veículos e estes começaram a ser usados indistintamente.
Os primeiros semilagartas começaram a ser entregues em maio de 1941 e tiveram a sua estreia em combate nos inícios de 1942, nas Filipinas, e no final desse mesmo ano, no norte de África.
Alguns problemas, sobretudo relacionados com a suspensão, sistema de refrigeração, trem de rodagem, transmissão e mesmo proteção, cedo foram identificados e em grande parte solucionados com as modificações realizadas, tanto nos M2 como nos M3, entre 1942 e 1943.
Tal como os veículos alemães do mesmo tipo, também os semilagartas americanos nunca dispuseram de grande blindagem nem grande proteção superior já que a maioria dispunha de uma caixa completamente aberta e por isso mesmo eram relativamente vulneráveis mesmo a armas de fogo ligeiras. No entanto, contaram com grande aceitação, tanto por parte do exercito americano, como das forças aliadas, que os encomendaram em grande número sendo fornecidos pelo programa Lend-Lease.
A maioria dos veículos fornecidos aos aliados foram construídos pela empresa International Harvester Company já que as empresas White Motor Company, Autocar Company e Diamond T Motor Car Company quase não conseguiam dar resposta às necessidades internas. Estes veículos tomaram a designação de M5 e M9 e eram muito idênticos aos equivalentes modelos M2 e M3, embora muitos dos componentes mecânicos fossem diferentes.
Os primeiros veículos a serem fabricados foram os M5. Os M9 foram construídos posteriormente e tinham por base o mesmo chassi e carroçaria do M5, sendo que as grandes diferenças entre ambos residiam no tamanho e na disposição do armamento interno e radio, muito mais idêntico ao M2 do que acontecia com o M5.
VARIANTES E VERSÕES
Designação do veículo (Variante/Versão) |
- Veículo blindado para usos gerais - |
Alçado Lateral | ||
Alçado Superior | Alçado Frontal | Alçado Inferior |
Guarnição | Comprimento | Largura | Altura |
3+10 | 6.3 m | 2.23 m | 2.74 m |
Peso | Velocidade máxima (Estrada) | Velocidade máxima (Campo) | Capacidade de combustível / Autonomia |
9 800 Kg | 68 km/h | km/h | 230 Litros / 201 Km |
Blindagem | Passagem a vau | Obstáculos verticais | Trincheiras |
mm | m | m | m |
Motorização | |||
Armamento | |||
RESUMO DA VARIANTE/VERSÃO
Texto justificado
PROFILES
5ª Divisão Blindada (Francesa), Alemanha 1945 |
INFORMAÇÃO ADICIONAL
Sites e Blogs | |
Wikipedia - ENG | |
Bibliografia | |
Carros de Combate Blindados - Editorial Estampa |
Última atualização da página: 24/06/2018