RESUMO HISTÓRICO

  AEG C.I

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O AEG C.I foi um avião de reconhecimento monomotor, de dois lugares construído pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG) e utilizado pela Luftstreitkräfte na 1ª Guerra Mundial, a partir de 1915.

Essencialmente tratava-se um AEG B.II armado com uma única metralhadora de 7,92 mm (0,312 pol.) Parabellum ou mais raramente de uma Bergmann, montada na traseira da cabine do observador.

O AEG C.I estava equipado com um motor Mercedes D.II a pistão de seis cilindros em linha e refrigerado a água que debitava 120 cv, o que permitia que o avião voasse a 110Km/h.

O AEG C.I foi construído em pequenas quantidades e em outubro de 1915 começou a ser substituído pelo AEG C.II.

AEG C.II

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O AEG C.II foi um avião de reconhecimento monomotor, de dois lugares, construído pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG) e utilizado pela Luftstreitkräfte na 1ª Guerra Mundial, a partir de outubro de 1915.

O AEG C.II foi construído em pequenas quantidades e era uma versão um pouco menor do que o AEG C.I devido, essencialmente, ao redesenho das cabines do piloto e do observador/artilheiro, apresentando, no entanto, melhor desempenho geral.

AEG C.II estava armado com uma única metralhadora Parabellum MG14 de 7,92 mm (0,312 pol.) instalada na traseira da cabine do observador e tinha capacidade para transportar quatro bombas de 10 kg para missões de ataque ligeiro ao solo.

 AEG C.III

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O AEG C.III foi um avião de reconhecimento biplano, monomotor, alemão e de dois lugares, construído pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG).

Apenas um protótipo desse modelo foi produzido a pedido da Luftstreitkräfte, durante 1ª Guerra Mundial, mas não chegou a entrar em serviço.

O AEG C.III ostentava uma fuselagem pouco usual que ocupava todo o espaço entre as asas superiores e as inferiores, o que, colocando tanto o piloto quanto o observador acima do plano das asas superiores, aumentava o campo de visão de ambos, permitindo um uso mais efetivo da metralhadora de MG 14 de 7,92 mm (0,312 in) ou da metralhadora MG 15nA com 550 cartuchos. Nessa nova configuração, o piloto ficava posicionado atrás do observador. Esse desenho, no entanto, não foi tão bem-sucedido como se esperava e foi abandonado.

Apesar de ser mais pesado que o AEG C.II, a sua velocidade máxima chegou a atingir 158 km/h, muito devido ao motor Benz Bz.III a pistão de seis cilindros em linha, refrigerado a água que debitava 150 cv.

AEG C.IV

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O AEG C.IV foi um avião de reconhecimento biplano, monomotor alemão de dois lugares, construído pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG) e utilizado pela Luftstreitkräfte na 1ª Guerra Mundial, a partir de 1916.

O AEG C.IV era baseado no AEG C.II mas possuía uma envergadura maior e uma metralhadora adicional "Spandau" de 7,92 mm voltada para a frente sobre as asas superiores.

Além das missões de reconhecimento, o AEG C.IV foi usado na escolta de bombardeiros apesar de ter demonstrado ter potência inadequada para essa função.

Apesar de não ter um desempenho geral brilhante foi o mais bem-sucedido avião de reconhecimento das séries B e C da AEG durante a 1ª Guerra Mundial, com cerca de 687 unidades construídas, tendo permanecido em serviço até ao final da 1ª Guerra Mundial.

O AEG C.IV foi utilizado por outras forças aéreas que não a alemã, nomeadamente pela Bulgarian Air Force que operou 1 avião e mais significativamente a Turkish Flying Corps que operou 46 aviões.

Já finda a 1ª Guerra Mundial, mais concretamente em 1919, são capturados pelos polacos 91 aviões AEG C.IV, a maioria em Poznań, durante a Revolta na Grande Polónia (Guerra da Poznania) que foi um conflito que opôs polacos e alemães durante os anos de 1918 e 1919.

Esses aviões capturados tornaram-se os aparelhos da Força Aérea Polaca mais usados para reconhecimento e bombardeio durante a Guerra Soviética-Polaca que ocorreu entre os anos 1919 e 1920. A maioria foi retirada do serviço em 1921.

O AEG C.IV deu origem a algumas variantes das quais se destacam:

AEG C.IV.N

O AEG C.IV.N foi projetado especificamente como bombardeiro noturno. Tratou-se de um protótipo e ficou concluído em 1917.

Tal como tantos outros, o AEG C.IV estava equipado com um motor Benz Bz.III mas dispunha de uma envergadura maior.

AEG C.IVa

O AEG C.IVa era equipado com um motor Argus As III de 180 cv (130 kW).

AEG C.V

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O AEG C.V foi um protótipo de avião de reconhecimento biplano, monomotor alemão de dois lugares, construído durante a 1ª Guerra Mundial pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG) e destinado à Luftstreitkräfte.

O AEG C.V estava equipado com um motor pistão em linha Mercedes D.IV de oito cilindros refrigerado a água e com 220 cv, mais potente que os modelos anteriores da série C da AEG, no entanto os resultados dos testes com o protótipo revelaram performances dececionantes e o desenvolvimento do projeto é abandonado/cancelado.

AEG C.VI

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O AEG C.VI foi um protótipo de avião de reconhecimento biplano, monomotor alemão de dois lugares, construído durante a 1ª Guerra Mundial pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG) e destinado à Luftstreitkräfte.

O AEG C.VI foi desenvolvido em 1916 a partir do modelo AEG C.IV, mas não chegou a entrar em produção.

AEG C.VII

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O AEG C.VII foi um protótipo de avião de reconhecimento biplano, monomotor alemão de dois lugares, construído durante a 1ª Guerra Mundial pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG) e destinado à Luftstreitkräfte.

O AEG C.VII foi desenvolvido em 1916, a partir do modelo AEG C.IV e foram construídos dois protótipos cada um deles com configurações diferentes de asas. Um possuía asas ligeiramente cónicas e o outro asas superiores enflechadas. Realizados os testes de avaliação, nenhum deles chegou a entrar em produção.

AEG C.VIII

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O AEG C.VIII foi um protótipo de avião de reconhecimento, monomotor alemão de dois lugares, construído durante a 1ª Guerra Mundial pela empresa alemã Allgemeine Elektrizitäts-Gesellschaft (AEG) e destinado à Luftstreitkräfte.

Foram construídas duas unidades com base no modelo bem-sucedido AEG C.IV. Um na configuração biplana e outro com configuração de asa triplana.

Realizados os testes de avaliação nenhum deles apresentou melhorias de desempenho significativas relativamente ao AEG C.IV que justificassem a produção de um novo avião.

PRINCIPAIS UTILIZADORES

	Alemanha	Bulgária	Polónia	Turquia
		(AEG C.IV)	(AEG C.IV)	(AEG C.IV)

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Bibliografia
Aviões de Guerra

 Última atualização da página: 30/11/2020