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Aeritalia (FIAT) G.91(Gina) |
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- Avião multifunções - Itália (1958) - |
Resumo Histórico | Especificações | Versões & Variantes | Principais Utilizadores | Historial | Galeria | Vídeos | Profiles | Fontes | |
Descrição | Gerais | ||||||||
Foto: (1) - G-91R/3 alemão (Série: 99+03) utilizado pela 33ª Ala de Caças-Bombardeiros da Luftwaffe (JaboG 33), Base Aérea de Buechel, República Federal da Alemanha
RESUMO HISTÓRICO
O FIAT G.91 foi um avião multifunções desenvolvido e fabricado inicialmente pela Fiat Aviazione, que mais tarde se fundiu na Aeritalia. As origens do G.91 remontam a 1953 quando a NATO organizou a competição NBMR-1 tendo em vista a seleção de um caça-bombardeiro ligeiro LWSF - Light Weight Strike Fighter para ser adotado como avião standard (padrão) nas forças aéreas das várias nações dessa organização. Essa competição exigia um avião barato, com baixo custo de manutenção, capacidade para operar a partir de pistas curtas e rudimentares e capaz de boas performances e desempenho. O G.91 acabou como o projeto vencedor dessa competição. O G.91 era um monorreactor de asa baixa e foi introduzido e operado inicialmente pela Aeronautica Militare Italiana em 1961 e posteriormente pela Deutsche Luftwaffe da Alemanha em 1962 que fabricou muitos dos seus G.91 sob licença. Também a França, a Grécia, a Áustria, a Turquia e os E.U.A. mostraram interesse no avião, no entanto, principalmente por razões políticas muitas dessas pretensões caíram por terra e a maioria dos pedidos foi cancelada. Quem ganhou com isso foi Portugal que assim conseguiu adquirir 40 Fiat G.91 à Luftwaffe, ficando assim equipado com um aparelho moderno que passou a utilizar extensivamente na Guerra Colonial Portuguesa, em África, até 1974. Apesar de ter acabado por não se tornar no avião padrão da NATO, ainda assim foi produzido ao longo de 19 anos, durante os quais foram construídos um total de cerca 770 aviões, incluindo 2 protótipos e 27 aparelhos de pré-produção e desempenharam funções desde caça-bombardeiro, treino ou reconhecimento O G.91 foi também ainda utilizado como base para o desenvolvimento de uma versão melhorada e bimotora: o Fiat/Aeritalia G.91Y. As linhas de montagem foram finalmente encerradas em 1977, mas o avião manteve-se operacional por mais de 35 anos. Os pilotos Alemães e Portugueses alcunharam-no de forma carinhosa de "Gina". |
Esquema B&W: (2) - Fiat G.91 R/3 - 3 vistas
ESPECIFICAÇÕES
País de origem | Fabricante |
Itália | Fiat Aviazione / Aeritalia Dornier Werke Gmbh Flugzeug-Union Süd |
Tipologia de missão / Função | |
Avião multifunções / caça-bombardeiro / Treino / Reconhecimento | |
Projeto antecedente | Desenvolvido em |
1º voo | Introduzido |
9 de agosto 1956 | 1958 |
Período de produção | Aposentado |
1958 - 1977 | 1995 |
Design | Quantidade produzida |
+/- 770 aparelhos | |
Custo unitário | Variantes |
Várias: Consultar aqui | |
Período histórico | |
Guerra colonial portuguesa |
Comprimento | Envergadura | Altura | Superfície alar |
R/1 - 10.30 m R/3 - 10.30 m R/4 - 10.30 m T/1&T/3 - 11.57 m Y - 11.78 m |
R/1 - 8.56 m R/3 - 8.56 m R/4 - 8.56 m T/1&T/3 - 8.60 m Y - 9.01 m |
R/1 - 4.00 m R/3 - 4.00 m R/4 - 4.00 m T/1&T/3 - 4.26 m Y - 4.43 m |
R/1 - 16.42 m² R/3 - 16.42 m² R/4 - 16.42 m² T/1&T/3 - 16.42 m² Y - 18.13 mm² |
Peso vazio | Peso carregado | Peso máximo à descolagem | Teto máximo |
R/1 - 3 100 kg R/3 - 3 360 kg R/4 - 3 360 kg T/1&T/3 - 3 290 kg Y - 3 900 kg |
Kg | R/1 - 5 670 kg R/3 - 5 670 kg R/4 - 5 670 kg T/1&T/3 - 6 050 kg Y - 7 800 kg |
R/1 - 13 100 m R/3 - 13 100 m R/4 - 13 100 m T/1&T/3 - 11 890 m Y - 12 500 m |
Velocidade Máxima (Vno) | Velocidade de cruzeiro | Autonomia bélica | Autonomia (MTOW) |
R/1 - 1 080 km/h R/3 - 1 080 km/h R/4 - 1 080 km/h T/1&T/3 - 1 070 km/h Y - 1 110 km/h |
Km/h | Km | R/1 - 1 840 km R/3 - 1 840 km R/4 - 1 840 km T/1&T/3 - 2 180 km Y - 3 370 km |
Regime de subida | Carga alar | Potência/Peso | Alongamento |
m/s | Kg/m2 | W/Kg | |
Tripulação | |||
Motorização | |||
R/1 - 1 motor Bristol Siddeley Orpheus 803 02 com 22.2Kn de potência R/3 - 1 motor Bristol Siddeley Orpheus 803 02 com 22.2Kn (2270 kp) de potência R/4 - 1 motor Bristol Siddeley Orpheus 803 02 com 22.2Kn de potência T/1&T/3 - 1 motor Bristol Siddeley Orpheus 803 02 com 22.2Kn de potência Y - 2 turborreatores GE J85 de 1 850 kg de impulso com pós-queimador |
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Armamento / Carga bélica | |||
Metralhadoras / Canhões | |||
R/1 - 4 metralhadoras de 12.7 mm R/3 - 2 canhões DEFA de 30 mm + rockets ou bombas em 4 estações sob as asas R/4 - 4 metralhadoras de 12.7 mm T/1&T/3 - 2 metralhadoras de 12.7 mm Y - 2 canhões de 30 mm |
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Foguetes / Misseis / Bombas | |||
R/1 - Até 454 Kg em armamento em estações externas sob as asas R/3 - Até 454 Kg em rockets ou bombas em 4 estações sob as asas R/4 - Até 454 Kg em armamento em estações externas sob as asas T/1&T/3 - Até 454 Kg em armamento em estações externas sob as asas Y - Até 1 810 Kg em armamento em estações externas sob as asas |
VARIANTES E VERSÕES
PRINCIPAIS UTILIZADORES
Alemanha | Angola | E.U.A. | Grécia | Itália | Portugal |
HISTORIAL
O FIAT G-91 foi um caça tático e de reconhecimento, monovolume ligeiro, vencedor de um concurso de várias empresas de países da NATO, com o objetivo de encontrar um avião de ataque ligeiro, barato, com baixo custo de manutenção, com capacidade para operar a partir de pistas curtas e rudimentares e capaz de boas performances e desempenho.
Foi projetado como caça tático padrão para a NATO. No entanto, problemas políticos entre os seus membros europeus, principalmente com a França, fizeram com que apenas a Itália e Alemanha efetivassem inicialmente a compra.
Voou, pela primeira vez, em 9 de agosto de 1956 e entrou em serviço operacional em 1961 na Aeronáutica Militare Italiana, seguindo-se a Luftwaffe Alemã.
Parte dos aviões da Luftwaffe foram transferidas nos anos 60 para Portugal, país que se via envolvido nas guerras coloniais de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau e era objeto de embargos de armamentos norte-americanos que não apoiavam publicamente esse tipo de conflito.
Este avião foi produzido ao longo de 19 anos e manteve-se operacional por mais de 35. Os pilotos Alemães e Portugueses alcunharam-no carinhosamente de "Gina".
O G-91 R/4 era o menos bem armado de todos os FIAT G-91. Contava unicamente com quatro metralhadoras de calibre 12.7mm, o que reduzia a sua eficácia enquanto caça. Este avião também não tinha grandes hipóteses de êxito em confronto aéreo direto com os modernos caças entretanto produzidos pelas principais nações do Pacto de Varsóvia.
Comparativamente com o FIAT G-91-R4, o R3 estava muito melhor equipado pois contava com dois canhões DEFA de 30mm, que davam ao avião um grande poder de fogo, sobretudo contra alvos terrestres.
A última versão do Fiat G-91 foi apresentada em 1966 e produzida pela Itália. Tratava-se de uma adaptação do modelo G-91 R/4. Esta versão, conhecida como Fiat G-91Y, estava equipada com dois motores GE-J85 e as quatro metralhadoras 12.7mm foram substituídas por dois canhões DEFA de 30mm (como no modelo R/4).
A velocidade máxima do Fiat G-91Y era de 1100km/h mas este aparelho só foi utilizado pela força aérea Italiana.
Entre 1958 e 1974, foram construídas 690 unidades, das quais 373 pela Aviazione (Aeritalia) e 316 pela Dornier Werke Gmbh, entre versões monopostas de ataque e bipostas de treino avançado, incluindo 45 do último tipo o G.91Y com muitas melhorias na velocidade e na eletrónica.
Apesar de o FIAT G-91 ter sido operado por vários países, Portugal foi o único a utilizar o G-91 em situações de combate real e pela Força Aérea Portuguesa na Guerra do Ultramar. Neste conflito foi utilizado como avião de ataque ao solo e de reconhecimento. Para o reconhecimento fotográfico, o avião estava equipado com câmaras fotográficas no nariz. O efeito psicológico provocado pelo barulho da turbina era mais eficaz que propriamente o seu poder de fogo e o seu curto alcance limitava operacionalmente a sua ação.
Aviões de comparável missão, configuração e época
BAC 167 "Strikemaster" | Aermacchi MB-326 | Aero L-39 Albatros | Dassault/Dornier Alpha jet |
GALERIA
(3) - Fiat G-91R/3, Luftwaffe, Abril de 1974 | (4) - Fiat G.91 R/3 - Força Aérea Portuguesa, Esquadra 301 jaguares, RAF Fairford, 1991 | |
(5) - Fiat G.91 R DX, Força Aérea Italiana | (6) - Fiat G-91 T/1, Força Aérea Italiana | |
VIDEOS
PROFILES
Fiat G.91 R/3 - Força Aérea Portuguesa, Esquadra 301 jaguares, International Air Tattoo - RAF Fairford, 1991 | ||
Fiat-Dornier G.91 R/3, Luftwaffe, Leichtes Kampfgeschwader 43, Oldenburg AB, 1978 | ||
INFORMAÇÃO ADICIONAL / FONTES
Sites e Blogs | |
Wikipedia - Pt | Wikipedia - Eng |
Bibliografia - Livros | |
Aviões de Guerra | Aviões - Tecnologia de ponta e mobilidade |
Bibliografia - Revistas | |
Créditos fotográficos | |
(1) - The original uploader was Fockel007 at German Wikipedia.(Original text: Joerg Hammes), CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons | |
(2) - MMK-Draw, CC BY-SA 4.0, através da wiki Wikimedia Commons | |
(3) - John Davies - CYOW Airport Watch (GFDL 1.2 or GFDL 1.2), via Wikimedia Commons | |
(4) - Rob Schleiffert from Holland, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons | |
(5) - AirComplete, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons | |
(6) - Aldo Bidini (GFDL 1.2 or GFDL 1.2), via Wikimedia Commons |