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Blériot XI / La Manche / XI-2 |
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- Avião de transporte civil / reconhecimento - França (1909) - |
Fonte: J.Klank, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons |
Foi com este avião restaurado que Mikael Carlson recriou a travessia do Canal da Mancha, em 1999, exatamente 90 anos depois de Louis Blériot.
RESUMO HISTÓRICO
O Blériot XI foi um avião desportivo de transporte civil francês, que ficou para a história quando, pilotado por Louis Blériot - o seu construtor, a 25 de julho de 1909, realizou o primeiro voo de um "mais pesado que o ar" a cruzar o Canal da Mancha. Essa primazia é uma das mais famosas da "Era Pioneira" da aviação. Não só colocou o nome de Blériot na história, como também assegurou o futuro do seu negócio no fabrico de aviões já que levou ao aumento da procura de aviões de Blériot. No final de setembro de 1909, as encomendas chegaram às 103 unidades e em 1913, foram construídos cerca de 800 aparelhos. Para além disso, a façanha levou a uma grande reavaliação da importância da aviação. Um bom exemplo disso foi o jornal inglês, The Daily Express, que colocou como título de primeira página: "A Grã-Bretanha não é mais uma ilha". O Blériot XI foi quase totalmente projetado por Raymond Saulnier, como uma evolução do Blériot VIII. Tratava-se de um avião monoplano, monomotor com uma estrutura tubular feita de freixo, fixada por intermédio de cabos, parcialmente recoberta por tecido. Foi equipado com diferentes motores tendo sido amplamente utilizado para fins de competição e formação. Foi produzido nas versões de monolugar e bilugar já que, com base no modelo XI, Blériot desenvolveu um modelo maior, de dois lugares e com uma motorização mais potente, designado de XI-2. Durante a 1ª Guerra Mundial, o Blériot XI foi utilizado nas fases iniciais desse conflito, pela França e pela Itália, como avião de reconhecimento, observação de artilharia e bombardeiro ligeiro. Dois exemplares restaurados de Blériot XI originais, um no Reino Unido e outro nos Estados Unidos, são provavelmente os dois aviões mais antigos do mundo, ainda com capacidade de voo. |
Esquema B&W: Blériot XI, 1909 - 3 views, via wikimedia.org |
ESPECIFICAÇÕES
DESCRIÇÃO
País de origem | Fabricante |
França | Blériot Aéronautique |
Tipologia de missão / Função | |
Uso civil: transporte Uso militar: reconhecimento, treino e bombardeiro ligeiro |
|
Projeto antecedente | Desenvolvido em |
1º voo | Introduzido |
23 de janeiro de 1909 | 1909 |
Período de produção | Aposentado |
Projetista | Quantidade produzida |
Louis Blériot e Raymond Saulnier | aparelhos |
Custo unitário | Variantes |
Período histórico | |
1ª Guerra Mundial |
CARACTERÍSTICAS GERAIS - Blériot XI
Comprimento | Envergadura | Altura | Superfície alar |
7,62 m (25.0 ft) | 7,79 m (25.6 ft) | 2,69 m (8.83 ft) | 14,00 m² (151 ft²) |
Peso vazio | Peso carregado | Peso máximo à descolagem | Teto máximo |
230 kg (507 lb) | Kg ( lb) | 850 Kg | 1 000 m (3 280 ft) |
Velocidade Máxima (Vno) | Velocidade de cruzeiro | Autonomia bélica | Autonomia (MTOW) |
75,6 km/h (40,8 kn) | Km/h | Km | Km |
Regime de subida | Carga alar | Potência/Peso | Alongamento |
m/s | Kg/m² | kW/Kg | 4.3 |
Tripulação / Capacidade | |||
1 | |||
Motorização | |||
1 motor a pistão radial Anzani refrigerado a ar com 25 cv (18,6 kW) | |||
Hélices | |||
1 hélice Chauvière Intégrale de 2 lâminas de 2,08 m de diâmetro | |||
Armamento / Carga bélica | |||
Metralhadoras / Canhões | |||
Durante a 1ª Guerra Mundial possivelmente foi equipado com uma metralhadora Vickers Mk 1 ou uma Skoda M1913 | |||
Foguetes / Misseis / Bombas | |||
PRINCIPAIS UTILIZADORES
Argentina | Austrália | Bélgica | Bolívia | Brasil | Bulgária | Chile | Dinamarca | França |
Grécia | Guatemala | Itália | Japão | México | Noruega | Nova Zelândia | Reino Unido | Roménia |
Rússia | Sérvia | Suécia | Suíça | Uruguai | Império Otomano |
AVIÕES DE COMPARÁVEL TIPOLOGIA E PERÍODO
Antoinette VII | Farman III | Santos-Dumont 14-bis | Wright Model A |
Bleriot XI, in Robert Sullivan, via flickr |
Voando num Bleriot XI emprestado, a aviadora americana Harriet Quimby descolou de Dover, Inglaterra, a 16 de abril de 1912, numa tentativa de se tornar na primeira mulher a voar sozinha entre Inglaterra e França. Com o objetivo de chegar a Calais, Quimby falhou o seu destino e aterrou a trinta milhas de Calais, perto de Hardelot, em França. Mais tarde, escreveu: "Num instante, estava para além dos penhascos e sobre o canal. Muito abaixo, vi o rebocador do Mirror, com o seu fluxo de fumo negro... Depois, o nevoeiro cada vez mais rápido obscureceu a minha visão. Calais estava fora de vista. Não conseguia ver nada à minha frente nem em baixo." |
Blériot XI, 1909 |
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